O Diretor Regional Adjunto da DRAPLVT, Rui Hipólito, a Diretora de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Rural, Ana Arsénio, e a Chefe de Divisão de Fitossanidade e da Certificação, Eufémia Capucho realizaram, uma visita técnica no âmbito dos acompanhamentos setoriais in loco com o objetivo de conhecer no terreno os trabalhos desenvolvidos pela equipa técnica da Direção de Serviços, na área da certificação fitossanitária à exportação.

A Inspeção Fitossanitário à Exportação (IFE), abrange vegetais, produtos vegetais e outros objetos que se destinam à exportação ou reexportação para países terceiros que só podem ser expedidos se satisfizerem as exigências fitossanitárias definidas pelo país importador. 

O trabalho de IFE acarreta uma responsabilidade acrescida tendo em conta a imagem que se transmite de Portugal para o exterior, e os números são reveladores da sua importância: Em 2019 foram emitidos 8.357 Certificados Fitossanitários de Exportação para certificação de 68.223 remessas para países terceiros.

No contexto de abertura de novos mercados, cada vez com mais exigências fitossanitárias, foi visitada uma exploração agrícola com pomares de maçãs e peras cujo destino é fundamentalmente a exportação.

Os procedimentos relativamente à inspeção fitossanitária para exportação vão desde o acompanhamento das unidades de produção, controlo da sua monitorização no que diz respeito a certas pragas, aferição de sondas nas camaras de frio nas Centrais de Armazenamento e Embalagem (CAE), encerramento e abertura das mesmas, verificação das temperaturas exigidas pelo país de destino e por fim a inspeção fitossanitária às remessas a exportar.

Nesta altura do ano, foi possível observar a inspeção aos pomares para verificação do seu estado fitossanitário e cultural, bem como a proceder à confirmação da existência de armadilhas e sua localização/referenciação.

Durante o ano de 2019, na área de intervenção da DRAPLVT, verificou-se a existência de exportações para 95 destinos diferentes. 

Relativamente às espécies fruteiras produzidas na nossa região é a pera que se destaca, seguida da maçã e do pêssego. A “Pera Rocha do Oeste” é produzida em 29 concelhos da região Oeste de Portugal e a área de produção desta fruta ronda os 11 mil hectares.

Neste momento, o leque de países importadores de pera rocha alargou e já conta com países como a Arábia Saudita, China, Singapura, Sri Lanka, Nigéria, Gana, os Emirados Árabes Unidos e Uruguai.

A maçã de Alcobaça começa a ter alguma representatividade e são o Brasil, Marrocos, Médio Oriente, Angola e Cabo-Verde, os principais destinos desta fruta, com especial relevância para as variedades do grupo Gala.