Visita de acompanhamento a explorações de cereais

19.11.2020

​No âmbito da política de proximidade com os agentes económicos da região, e com vista a melhor consciencialização das especificidades do setor, a DRAPLVT, visitou no passado dia 11/11 uma exploração da fileira dos cereais, nomeadamente de arroz, situada em Vila Franca de Xira.

O arroz é um cereal que cresce em zonas de aluvião o que levou, através da história da agricultura, ao desenvolvimento de uma série de processos específicos de cultivo. A mecanização, a ciência e a tecnologia, introduziram inovações extraordinárias em termos de produtividade e qualidade do produto promovendo um menor impacto nas áreas produtivas e de manutenção da função ecológica que o arrozal aporta nos ecossistemas.

A Orizicultura em Portugal representa atualmente um total de 2.000 agricultores, com uma área de produção de cerca de 26.000 ha (5,4 ton/ha), com cerca de 180.000ton. de arroz utilizado em Portugal e vendido pela indústria. Portugal tem o maior consumo per capita da Europa: 17,0 kg/ano de arroz branco (4 vezes a média da UE). Com um volume de negócios da agricultura de 50,0 M€ e um volume de negócios da indústria de 195,0 M€.

Da DRAPLVT estiveram presentes o Diretor Regional e o Diretor Regional Adjunto, o Delegado Regional do Ribatejo, a Diretora de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Rural, o Chefe de Divisão de Agricultura, Alimentação e Desenvolvimento Rural (DAADR), bem como 2 Técnicas Superiores da DAADR responsáveis pela execução e acompanhamento do assunto na DRAPLVT, acompanhados pela Direção da Orivárzea.

Esta organização, fundada em 1997, é hoje o maior produtor nacional do Arroz Carolino, o mais tradicional de Portugal. O Arroz Carolino produzido pela Orivárzea na Lezíria Ribatejana, para além do mercado nacional, é também exportado para os mercados mais exigentes da Europa e China. A Orivárzea tem uma área de 4.500 ha de produção Orizícola, o que representa 40% da área do Ribatejo, com uma produção média de 30.000 ton. por ano, que representa 21% da produção nacional.

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